Recentemente, o Comitê que define a taxa Selic (Copom) anunciou que a nova taxa básica de juros prevista para 2021, subiu para 3,5% ao ano.
Como já era esperado, o aumento da Taxa Selic de 2021 foi motivada pela alta da inflação. No início da pandemia, como sabemos, o objetivo de manter uma taxa baixa era a movimentação da economia para conter uma crise maior.
Entretanto, diante da alta dos preços, essa movimentação foi necessária para conter o consumo, já que, quanto mais dinheiro circula no mercado, mais a inflação reage para cima.
Apesar desse aumento repentino, você pode estar se perguntando: quais impactos o mercado imobiliário sofrerá com esse aumento?
Confira a resposta a seguir!
Taxa Selic 2021 e os efeitos para o mercado imobiliário
As altas nos juros impactam todo mercado e geram consequências para toda economia.
Os juros mais elevados podem encarecer o crédito para as empresas e consumidores, reduzindo níveis de investimentos e consumo.
Falando diretamente sobre o mercado imobiliário, este foi um segmento que resistiu e cresceu durante a pandemia. É esperado que esse ciclo de crescimento permaneça esse ano.
Entretanto, existem os riscos de aumento do custo de insumos para a construção civil (hoje já bastante elevado), o que pode também afetar lançamentos e outras construções em andamento, e toda uma cadeia de trabalho, impactando, ainda, nas taxas cobradas nos financiamentos imobiliários.
Não deixe a oportunidade passar
Como já dissemos anteriormente, quanto maior a taxa Selic, maiores serão as taxas de juros e o acesso ao crédito para o financiamento imobiliário.
A previsão é que ela aumente ainda mais até o fim do ano, mas, por enquanto, especialistas entendem 3,5% como uma taxa relativamente baixa perto do que já foi um dia.
Portanto, esse é o momento ideal para compra de um imóvel. Enquanto a taxa está baixa, os juros do crédito imobiliário continuam atrativos, fazendo valer a pena o investimento em um empreendimento neste momento.