Recentemente a Caixa Econômica Federal anunciou uma nova modalidade de crédito imobiliário.
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Como irá funcionar
A nova modalidade anunciada pela Caixa usará o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, como composição para os juros.
O Índice terá o acréscimo de algumas taxas, que irão variar de acordo com a relação de quem está pleiteando o crédito com a instituição. Segundo a CEF, isso fará com que seja possível baixar entre 30% e 50% o valor inicial de uma prestação imobiliária.
As mudanças são válidas para o SFH (Sistema Financeiro de Habitação), para imóveis até 1,5 milhão de reais e que permite o uso do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), e para o SFI (Sistema Financeiro Imobiliário), para aqueles acima desse valor e sem a possibilidade de usar o Fundo.
O financiamento funcionará de modo parecido com o que já acontece hoje: o saldo devedor será atualizado pelo IPCA, a exemplo do que ocorre com a TR (Taxa Referencial), zerada atualmente. O índice de inflação dos últimos 12 meses está em 3,22% e a expectativa do mercado financeiro é de 3,71% ao final deste ano, segundo o Boletim Focus, do Banco Central.
Taxas da nova linha
As taxas da nova linha variam do IPCA mais 2,95% a 4,95% ao ano, dependendo do relacionamento do cliente com o banco. Hoje, a instituição cobra juros de 8,50% a 9,75% ao ano mais TR nas principais linhas de financiamento. Os contratos poderão ter prazo de até 360 meses e valor máximo financiado de 80%. A Caixa deve oferecer o crédito como título a investidores, que vão avaliar se vale correr o risco de inadimplência de clientes.
As estimativas são para que a Caixa emita até R$ 100 bilhões de reais em papéis lastreados com financiamentos bancários.
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Sabemos o quanto todos esses números podem te confundir. Por isso, consideramos como essenciais o trabalho do correspondente bancário e o de esclarecimento sobre o financiamento bancário a todos os nossos clientes.