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O mercado imobiliário do Espírito Santo tem estado em alta nos últimos tempos.

Alguns especialistas explicam o porquê e o que ainda vem por aí.

 

Estado cada vez mais competitivo

Para começar, um dos motivos que tem feito o Espírito Santo crescer não apenas no mercado imobiliário, como em diversos outros setores, é que o Estado vem aumentando sua competitividade cada vez mais nos últimos tempos.

Segundo o Ranking de Competitividade dos Estados, elaborado anualmente pelo Centro de Liderança Pública (CLP), o Espírito Santo é o 5° estado mais competitivo do Brasil, na frente de estados como Minas Gerais (7°), Mato Grosso do Sul (6°) e atrás apenas do Paraná (4°), Distrito Federal (3°), Santa Catarina (2°) e São Paulo (1°).

Mais competitividade significa mais investimentos. Mais investimentos, por sua vez, é sinônimo de mais empresas – o ES também é um dos que tem a abertura de empresas mais rápida do Brasil -, empregos e mais renda.

Com mais renda, empregos e pessoas vindo trabalhar no Espírito Santo, é preciso também mais moradia. E a construção civil, como sabemos, é uma das molas propulsoras da economia.

 

Juros baixos 

Outro motivo que leva a um mercado imobiliário aquecido são as baixas taxas de juros, que tornaram o imóvel um investimento mais rentável que a poupança e muitos títulos de renda fixa.

De acordo com Sinduscom-ES (Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Espírito Santo), o terceiro trimestre de 2020 foi surpreendente, com um volume elevado de vendas de novos imóveis.

“Não me recordo de ter visto um cenário tão bom como foi o terceiro trimestre”, contou o diretor de Economia e Estatística do Sindicato, Eduardo Borges, em entrevista para o portal A Gazeta.

 

O que esperar para o futuro do mercado imobiliário do Espírito Santo

Para o futuro, o mercado imobiliário do Espírito Santo pode esperar uma grande valorização, principalmente na Região Metropolitana, conforme também adiantado pelo Sinduscom-ES.

Mas, além disso, como também já adiantado aqui no blog, também é esperada uma migração dos investimentos para o interior do Estado.

Em todo o Brasil, uma tendência que já vem sendo observada por especialistas do ramo é a do êxodo urbano, quando há a migração da cidade para o campo.

Assim, lugares mais afastados do centro ou no interior dos Estados vêm ganhando mais atenção das pessoas, preocupadas com o seu bem-estar e, ainda, com uma certa calmaria para poderem desempenhar seus papeis com excelência no home office, consolidado com a pandemia.

Com também uma certa saturação do mercado em algumas regiões da Grande Vitória, é certo que o interior ganhará cada vez mais destaque no cenário capixaba, com uma grande atração devido às suas regiões ainda não exploradas e à grande atividade econômica dos municípios, com grandes rendas per capta e populações.

 

Continue no blog: Atividade na indústria da construção civil atinge o maior patamar desde 2011