Você já ouviu falar em psicologia das cores?
Campo de estudo que examina como as cores afetam as percepções, emoções e comportamentos das pessoas, este conceito pode ser aplicado de forma estratégica em ambientes urbanos, como ruas, edifícios, parques e praças, influenciando a experiência das pessoas nesses espaços.
Inclusive, você também pode usar a psicologia das cores na hora de decorar a sua casa, por exemplo!
Legal, não é? Vamos saber mais sobre esse assunto?
É só continuar a leitura e vir com a gente!
O que é a psicologia das cores
A psicologia das cores é um conceito que fala sobre como o nosso cérebro e corpo reagem a determinadas cores e estímulos visuais.
Apesar de, neste post, estarmos falando dela pensando em espaços urbanos, a psicologia das cores pode ser aplicada em diversos outros contextos e áreas, como na área da saúde e também do marketing.
Os estudiosos sobre o assunto dizem que a sua primeira faísca de existência veio, lá em 1672, quando o físico Isaac Newton reparou que os feixes de luz são formados por diversas cores.
Sabe quando você coloca a lupa sob o sol ou liga a mangueira do seu quintal e vê as cores do arco-íris na água? Foi mais ou menos isso que aconteceu com Newton!
Assim, ele criou o círculo cromático, composto por três cores primárias, três secundárias e seis terciárias.
Entretanto, foi somente anos mais tarde, em 1810, que o que Newton descobriu se tornou conceito como o que conhecemos hoje, de psicologia das cores.
Nesse caso, a autoria veio do poeta alemão Johann Wolfgang von Goethe, que defendia que a cor não depende apenas do ambiente e da luz, mas também da nossa percepção de um objeto.
O que cada cor significa
Mesmo com a psicologia das cores sendo uma teoria consolidada, o significado das cores pode variar de acordo com a cultura, o contexto e as experiências individuais de cada pessoa.
Apesar disso, algumas associações já são amplamente reconhecidas, quase como um senso comum.
São elas:
Vermelho
A cor vermelha pode evocar emoções como paixão, energia, excitação ou até mesmo raiva. No entanto, pode também estar relacionada com impulsividade, urgência e algo negativo.
Sabe quando você vê, naquela planilha de controle orçamentário, um número negativo?
Provavelmente ele estará vermelho, assim como, se estivesse positivo, estaria verde.
Azul
O azul é comumente associado a sentimentos de calma, serenidade, confiança e confiabilidade.
Muitas vezes é também usado em ambientes profissionais devido à sua natureza tranquilizadora.
Verde
Está associado à natureza, frescor, harmonia e crescimento. Pode ter um efeito relaxante e rejuvenescedor.
Também é utilizado para expressar números positivos na contabilidade, como comentamos anteriormente.
Amarelo
É frequentemente relacionado à felicidade, otimismo e energia, podendo ser estimulante e inspirador.
Quando em excesso, cuidado: pode causar ansiedade!
Laranja
A cor laranja traz entusiasmo, vitalidade, calor, amizade e diversão.
Do contrário, para quem não sabe dosá-la ou não é impactado por ela, pode ser a causadora de excessos ou tê-la como superficial.
Roxo
É associado à realeza, luxo, espiritualidade e criatividade.
Por outro lado, também pode evocar sentimentos de mistério e introspecção. Não à toa, muitos filmes de reis, rainhas, bruxos e bruxas, têm bastante a cor roxa em cena.
Rosa
Para quem gosta da cor rosa, saiba que, na psicologia das cores, ela pode significar delicadeza, feminilidade, amor, romance e ternura.
Mas há quem diga também que a cor pode ser ingênua ou frágil demais para quem a usa.
Relação cores x design urbano
Talvez você nunca tenha percebido, mas tudo o que vemos nas ruas e avenidas da cidade trazem a psicologia das cores em seu cerne.
Por exemplo, os pontos de ônibus. Eles são sempre de uma determinada cor, correto?
Isso já é a teoria funcionando na prática!
E olha que este só foi um simples exemplo, mas podemos também notar as cores presentes em uma placa de trânsito, no semáforo, na identificação de serviços públicos, como hospitais, e por aí vai.
No geral, as cores podem ser utilizadas para sinalização, para dar uma certa identidade visual a um determinado local, despertando determinadas sensações, para melhorar o ambiente urbano, dar mais segurança para as pessoas que se utilizam dele, para garantir mais inclusão e acessibilidade, entre outros.
Até mesmo para contribuir com o paisagismo do local, que é composto, basicamente, por elementos naturais, as cores podem ser importantes.
Em seus projetos, a Soma Urbanismo também leva a psicologia das cores em consideração, do trabalho realizado no marketing ao realizado dentro dos seus loteamentos.
Como aplicar a psicologia das cores na decoração da sua casa
Agora que você já sabe o significado do conceito de psicologia das cores, das principais cores e como elas são utilizadas no dia a dia de uma cidade, chegou a hora de aplicar esse conhecimento na sua casa!
A primeira ação que você deve tomar junto à sua família é entender que tipo de emoção ou sentimento vocês querem despertar em cada cômodo.
No quarto dos filhos, talvez uma cor mais leve, que inspire paz, como o azul? Quem sabe, na sala, uma cor mais viva, como um laranja?
Definir o que vocês querem e escolher uma paleta de cores é o primeiro e essencial passo nessas horas.
Os especialistas indicam que se use cores neutras como base, em pisos e móveis; cores vibrantes em espaços que serão bastante ocupados pelas pessoas, como a sala de estar ou de jantar; cores relaxantes nos quartos; e cores mais frias em cômodos como cozinha e banheiro.
Ah! E um lembrete: o equilíbrio é tudo também nessas horas, e as cores de paredes, pisos e tetos podem – e devem! – ser balanceadas com as cores de objetos como almofadas e tapetes.
Não se esqueça que, de igual maneira, a iluminação pode fazer toda a diferença nessa decoração.
Não tenha medo de experimentar diferentes combinações de cores e ver como elas se adaptam e afetam o seu comportamento e o de sua família no ambiente.
No fim, independente de qualquer coisa, o que vale é vocês criarem um ambiente que seja a cara de vocês, que seja funcional e acolhedor!
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